domingo, 1 de junho de 2008

O uso regular de aspirina reduz o risco de infarto agudo do miocárdio (IAM) e de AVC em pacientes portadores de doença vascular. Estes pacientes são de alto risco, e o tratamento com aspirina (prevenção primária) reduz o risco de AVC em cerca de 25%, segundo uma meta-análise que incluiu mais de 100 ensaios clínicos com mais de 60.000 pacientes.Existe um grande número de pessoas com idade avançada, sem doença vascular evidente, que fazem uso de aspirina, porém, não está claro se isto reduz a incidência de AVC nesta população. Hart e colaboradores realizaram uma revisão de estudos clínicos para determinar os efeitos do uso regular de aspirina na prevenção primária de AVC e de outros fenômenos vasculares maiores em pessoas sem manifestações clínicas de doença vascular aterosclerótica.

Fatores de risco e prevenção

Com pequenas variações, os fatores de risco preveníveis para o desenvolvimento da DCV são semelhantes aos da doença coronariana e arteriosclerótica em geral. Assim, HAs, tabagismo, diabetes, dislipidemias e o uso abusivo de álcool aumentam o risco relativo de desenvolvimento de um AVC, em ordem de grandeza variável. A presença de arritmias cardíacas — especialmente fibrilação atrial crônica — e cardiopatias trombogênicas (chagásica, aneurismas), de complicações clínicas da HAs, como hipertrofia ventricular.

Importância e Epidemiologia

As Doenças; cerebrovasculares (DCV)doenças cerebrovasculares (DCV) constituem a terceira causa de morte no mundo, atrás somente das cardiopatias em geral (AVC mata mais entre nós que a doença coronariana) e o câncer. Cerca de 40 a 50% dos indivíduos que sofrem um AVC estarão mortos após seis meses. A maioria dos sobreviventes exibirá deficiências neurológicas e incapacidades residuais significativas, o que faz do AVC a primeira causa de incapacitação funcional no mundo ocidental.
Acidente vascular cerebral, conhecido popularmente como derrame cerebral, é responsável por mais de 12 milhões de mortes todos os anos.
O que é?É a interrupção do fluxo de sangue para o cérebro. As artérias levam sangue oxigenado até o cérebro para que ele funcione, quando estas artérias são entupidas (ou se rompem) o cérebro sofre danos, chamados de acidente vascular.
Como rastrear?Os sintomas geralmente têm início súbito ou evoluem rapidamente. Os principais sintomas de alerta são:
• Fraqueza muscular em um determinado membro ou parte do corpo de início súbito,• Desvio da boca,• Dormências em partes do corpo,• Alterações da fala ou dificuldade para falar,• Desmaios ou confusão mental,• Dores de cabeças intensas e duradouras.
Se uma pessoa apresentar este conjunto de sintomas, não necessariamente todos juntos, é importante procurar um atendimento médico hospitalar de emergência. Quanto mais rápido, maiores as chances de sobrevivência e recuperação.
Como prevenir?Mais de 80% dos derrames cerebrais podem ser prevenidos. A organização mundial da saúde cita 03 fatores ligados ao estilo de vida como fatores de risco para o acidente vascular cerebral:• O hábito de fumar• A alimentação não saudável• O sedentarismo
Estes fatores levam ao desenvolvimento de doenças que estão diretamente ligadas ao derrame cerebral:• Hipertensão arterial (pressão alta)• Diabetes (excesso de açúcar no sangue)• Dislipidemia (excesso de colesterol no sangue)
Como tratar?A melhor maneira de tratar o derrame cerebral é realmente prevenir-se dele. Mas se isto não foi possível, então o diagnóstico precoce quando se procura o serviço de emergência prontamente é a melhor maneira de evitar seqüelas mais graves ou até a morte.
Perda súbita, não-convulsiva, da função neurológica, devido a um evento vascular intracraniano isquêmico ou hemorrágico. Em geral, os acidentes cerebrovasculares são classificados pela localização anatômica no encéfalo, distribuição vascular, etiologia, idade dos indivíduos afetados e natureza hemorrágica versus não-hemorrágica.